sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Revalidação de diploma médico estrangeiro aprova só 14% na 1ª fase

Revalidação de diploma médico estrangeiro aprova só 14% na 1ª fase

De 677 inscritos em programa para validar diploma no Brasil, 141 foram eliminados e 440 reprovados na prova escrita

Cinthia Rodrigues, iG São Paulo | 03/10/2011 20:07
O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira o resultado final da prova escrita para médicos estrangeiros terem seus diplomas validados no Brasil. Apenas 14% dos inscritos passaram no teste escrito, 21% foram eliminados no processo e 65% não conseguiram a pontuação mínima.

De acordo com a lista final, 677 pessoas se inscreveram no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida), Foram eliminados 141,  reprovados 440 e aprovados apenas 96.
Os candidatos, brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil, fizeram a graduação em 29 países — 320 deles obtiveram diplomas na Bolívia, 146 em Cuba e 58 na Argentina. Havia também graduados na Espanha, Alemanha, Rússia e Estados Unidos. O resultado foi divulgado apenas pelo número do CPF (veja lista aqui).
Próxima fase
Os aprovados deverão se inscrever até quarta-feira para a prova prática de habilidades clínicas, que será aplicada nos dias 15 e 16 de outubro. A taxa para a nova fase é de R$ 300. O teste prático será aplicado apenas em Brasília, ao contrário da prova escrita, realizada ttambém em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Manaus, Campo Grande e Fortaleza. Cada participante será submetido a avaliação em dez situações clínicas.
O Revalida é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para que universidades públicas conveniadas possam revalidar diplimas emtidos no exterior e permitir a atuação dos diplomados no Brasil. Em 2011, 37 instituições federais, estaduais e municipais de educação superior estão credenciadas a emitir certificado. Até 2010, cada instituição tinha o próprio critério de validação do diploma.

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/revalidacao-de-diploma-medico-estrangeiro-aprova-so-14-na-1-fase/n1597255028396.html

Exame de proficiência reprova 46% dos alunos do sexto ano de medicina


11/11/2011 09h45 - Atualizado em 11/11/2011 13h41

Exame de proficiência reprova 46% dos alunos do sexto ano de medicina

Prova do Conselho de Medicina de SP testou conhecimentos na área.
Entidade defende obrigatoriedade do exame para exercício da profissão.

Do G1, com informações do Bom Dia Brasil
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O exame de proficiência de estudantes formandos em cursos de medicina no estado de São Paulo apresentou um índice de  46% de reprovação, número 3% maior que no ano passado. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) promoveu em outubro, pelo sétimo ano consecutivo, a prova que avalia o desempenho dos estudantes de sexto ano das escolas médicas paulistas.A participação no exame não é obrigatória.
Dentre 523 inscritos, 418 (80%) formandos em medicina compareceram ao exame
em 2011. Desses, 191 (46%) foram reprovados. Excluindo os dois primeiros anos, quando o exame estava ainda em fase experimental, entre 2007 e 2011 participaram da prova 3.135 candidatos com 1.832 (58.4%) reprovações. Nos últimos cinco anos a proporção de aprovação foi sempre menor que 60%.
O teste teve 120 questões. Ninguém conseguiu acertar todas. O melhor aluno acertou 114; e o pior, só 30. “No exame deste ano, as questões prevaleceram um número, e já nos deram esse dado um número de questões de conhecimento moderado. Quer dizer, não existem questões muito difíceis”, afirma Reinaldo Ayer de Oliveira, coordenador do exame.
O conselho defende a obrigatoriedade do exame para o formado exercer a medicina, como acontece com os bacharéis de direito que têm de passar no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. “Após sete anos de exame, o Cremesp está convencido de que uma medida excepcional precisa ser tomada, em respeito à população que confia a saúde e a vida aos médicos”. Azevedo cita a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou a constitucionalidade do exame da OAB: “o STF entendeu que a prática de um profissional sem a devida capacitação traz perigo e dano à sociedade”.
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/11/exame-de-proficiencia-reprova-46-dos-alunos-do-sexto-ano-de-medicina.html