11/11/2011 09h45
- Atualizado em
11/11/2011 13h41
Exame de proficiência reprova 46% dos alunos do sexto ano de medicina
Prova do Conselho de Medicina de SP testou conhecimentos na área.
Entidade defende obrigatoriedade do exame para exercício da profissão.
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O exame de proficiência de estudantes formandos em cursos de medicina no estado de São Paulo apresentou um índice de 46% de reprovação, número 3% maior que no ano passado. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) promoveu em outubro, pelo sétimo ano consecutivo, a prova que avalia o desempenho dos estudantes de sexto ano das escolas médicas paulistas.A participação no exame não é obrigatória.
Dentre 523 inscritos, 418 (80%) formandos em medicina compareceram ao exame
em 2011. Desses, 191 (46%) foram reprovados. Excluindo os dois primeiros anos, quando o exame estava ainda em fase experimental, entre 2007 e 2011 participaram da prova 3.135 candidatos com 1.832 (58.4%) reprovações. Nos últimos cinco anos a proporção de aprovação foi sempre menor que 60%.
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O teste teve 120 questões. Ninguém conseguiu acertar todas. O melhor
aluno acertou 114; e o pior, só 30. “No exame deste ano, as questões
prevaleceram um número, e já nos deram esse dado um número de questões
de conhecimento moderado. Quer dizer, não existem questões muito
difíceis”, afirma Reinaldo Ayer de Oliveira, coordenador do exame.O conselho defende a obrigatoriedade do exame para o formado exercer a medicina, como acontece com os bacharéis de direito que têm de passar no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. “Após sete anos de exame, o Cremesp está convencido de que uma medida excepcional precisa ser tomada, em respeito à população que confia a saúde e a vida aos médicos”. Azevedo cita a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou a constitucionalidade do exame da OAB: “o STF entendeu que a prática de um profissional sem a devida capacitação traz perigo e dano à sociedade”.
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/11/exame-de-proficiencia-reprova-46-dos-alunos-do-sexto-ano-de-medicina.html
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